Seag participa de 1º evento na América Latina sobre pesquisa florestal
O Governo do Espírito Santo participou do maior congresso de pesquisa florestal do mundo. Organizado e coordenado pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o XXV Congresso Mundial da International Union of Forest Research Organizations (Iufro), aconteceu em setembro, em Curitiba, no Paraná, contando com a participação de mais de três mil pessoas. Foi a primeira vez que o evento foi realizado em um país da América Latina.
Participaram do encontro representantes da Secretaria de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) e do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).
Durante o evento, foram apresentados temas ligados à pesquisa florestal, possibilitando a troca de informações relacionadas a estudos, pesquisas e resultados no setor florestal e agroflorestal.
Foram realizadas palestras, discussões temáticas, divulgação de pôsteres e exposição de produtos e tecnologias voltadas ao setor.
A engenheira ambiental do Idaf, Lívia de Almeida, realizou apresentação oral com o tema “Cadastro Ambiental Rural no Espírito Santo”.
Para ela, o Congresso foi uma grande possibilidade de apresentar os trabalhos que estão sendo realizados na agricultura do Estado. “Apresentei um pouco da atuação do Estado no Cadastro Ambiental Rural (CAR), seus números e as perspectivas para recuperação de vegetação nativa com a implantação do Programa de Regularização Ambiental (PRA)”, disse.
Pelo Incaper, as biólogas Fabiana Ruas e Maria da Penha Padovan apresentaram os resultados do Projeto Biomas – Mata Atlântica, no Espírito Santo.
Fabiana Ruas, que é coordenadora do projeto no Estado, falou um pouco sobre o Biomas.
“São 24 experimentos de pesquisa do projeto e, estande, mostramos os resultados dessas pesquisas. Bolsistas também realizaram apresentações orais e em painéis, relacionados a experimentos com árvores nativas da Mata Atlântica como jacarandá e vinhático. Eles avaliam essas espécies nativas, selecionam os melhores materiais e clonam. É uma rede de pesquisadores que formamos tanto do Espírito Santo quanto dos demais estados”, afirmou.
A pesquisadora destacou a realização da reunião nacional do projeto, que aconteceu durante o evento e que uniu pesquisadores de todo o País.
Projeto Biomas – Mata Atlântica
O Projeto Biomas – Mata Atlântica é uma parceria entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Embrapa com a participação de mais de quatrocentos pesquisadores e professores de diferentes instituições.
Os estudos estão sendo desenvolvidos nos seis biomas brasileiros para viabilizar soluções com árvores para a proteção, recuperação e o uso sustentável de propriedades rurais, respeitando as especificidades de cada bioma.
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