“O Cão nunca ataca do nada”, afirma especialista em reunião da Comissão de Bem- Estar e proteção animal

“O Cão nunca ataca do nada”, afirma especialista em reunião da Comissão de Bem- Estar e proteção animal.

Nesta segunda-feira, dia 11 de março, a veterinária especialista em psiquiatria animal, Letícia Barcellos, esclareceu diversos pontos sobre ataques de cães, durante a sessão ordinária da Comissão de Bem-Estar e Proteção dos Animais da Assembleia Legislativa, presidida pela deputada Janete de Sá.

A veterinária, que tem 13 anos de experiência na área, explicou que os cães dão alguns sinais até atacar, em uma “escada”, são os seguintes : lamber o focinho, bocejar, enrijecer o corpo, virar o corpo, latir, rosnar, avançar, abocanhar e morder.
“Os cães não atacam do nada”, a veterinária explicou que algumas raças foram selecionadas geneticamente para gerar animais com mais força e agilidade, mas fatores como socialização e traumas podem contribuir. Além disso, ele tem o instinto de atacar em situações de perigo, medo, dor.

Letícia também alerta para a responsabilidade dos tutores: “As pessoas estão tratando cachorros como filhos, mas esquecem que são cachorros. Cão é cão, não é uma criança. Caçar, farejar e se reproduzir são comportamentos naturais. Vivemos em sociedade e os tutores precisam usar os equipamentos de segurança”, explicou.

A deputada Janete de Sá, que preside a Comissão e também a CPI dos Maus-Tratos contra os Animais, protocolou nesta terça-feira, dia 12, o Projeto de Lei 121/2024 que prevê pena de 2000 VRTEs (9 mil reais) para tutores que não usam de maneira correta os equipamentos de segurança para evitar ataques: “Por trás do animal existe um tutor que precisa ser responsabilizado. O animal nunca tem culpa. Queremos adequar a lei para que o animal conviva bem com os humanos e também não fique em sofrimento, tenha momentos de lazer com segurança”, afirma a deputada.

Naira Scardua / assessora de imprensa Deputada Janete de Sá

Fotos: Ellen Campanharo e Mara Lima

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