Dor, inchaço e fraturas podem ser sintomas de câncer osteomuscular
A campanha Julho Amarelo vem para conscientizar sobre o câncer osteomuscular e destacar a importância do diagnóstico precoce da doença para melhores resultados no tratamento
Dor inespecífica e contínua, que muitas vezes piora com o movimento ou carga, inchaços, e até mesmo fraturas sem causa aparente ou decorrentes de traumas com baixa energia são sintomas de alerta para o câncer osteomuscular. No mês de julho, que marca a necessidade de conscientização sobre o tema, especialistas alertam para a importância do diagnóstico precoce.
O oncologista ortopédico da Unimed Vitória, Gustavo Rego, explica que os canceres musculoesqueléticos, também conhecidos como Sarcomas, englobam uma variedade de neoplasias que afetam ossos e tecidos moles. “São tumores raros, que podem acometer pessoas de todas idades, podendo ser classificados em baixo, intermediário e alto grau, de acordo com as características de suas células e agressividade. É necessário que haja uma abordagem individualizada, acolhedora e humana, tanto para os pacientes como para toda família dos mesmos, para a condução assertiva desses casos”, pontua o especialista.
A coordenadora médica da Unimed Oncologia, Morgana Stelzer Rossi, acrescenta: “ quanto mais as pessoas souberem suspeitar de possíveis casos, com base nos principais sinais e sintomas, assim como entender a urgência da confirmação diagnostica e inicio do tratamento, mais rápido elas irão buscar ajuda especializada. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores são as chances de sucesso do tratamento”.
Sarcomas ósseos
Gustavo Rego explica que os sarcomas musculoesqueléticos são divididos em duas categorias. A primeira delas é de tumores ósseos, que podem ser primários ou secundários. Os tumores primários são aqueles que se originam do próprio tecido ósseo. Entre os tumores primários malignos mais comuns estão o Osteossarcoma e Sarcoma de Ewing, que afetam especialmente adolescentes e adultos jovens.
“Eles exigem tratamento agressivo e multidisciplinar, demandando a realização de biópsia para a confirmação diagnóstica. Em geral, contam com quimioterapia, cirurgias e radioterapia no seu arsenal terapeutico, com suas indicações precisas de acordo com cada caso”, pontua Gustavo.
Já os tumores ósseos secundários são provenientes de outros tecidos que acabam por migrar para o tecido ósseo. Podemos destacar nesse grupo as Metástases, como dos canceres de mama e próstata, e o Mieloma Multiplo, câncer das células do sangue. Ambos podem se manifestar de forma de lesão única ou difusa pelo corpo.
“Quando se espalham pelos ossos, esses tumores, a depender do tipo, podem causar fraqueza e fragilidade da estrutura do osso, que em geral vem acompanhado de dor, aumentando o risco de fraturas. O tratamento foca no controle da doença primária, alívio dos sintomas e, muitas vezes, exige a correção de fraturas ou a estabilização local, por meio de cirurgia, como forma de preveni-las”, explica o oncologista ortopédico.
Sarcomas de partes moles
Tumores que atingem partes moles, como músculos, gordura, vasos sanguíneos, nervos e outros tecidos são os chamados sarcomas de partes moles. Segundo a Associação Brasileira de Oncologia Ortopédica, existem mais de 50 tipos. Esses podem acometer todas idades e partes do corpo, porém 60 % dos casos se concentram nos braços, coxas e pernas.
“Sarcomas de partes moles têm na cirurgia como o principal método de tratamento e, a depender do subtipo e agressividade, também podem vir a demandar de quimioterapia e/ou radioterapia. A imunohistoquímica, analise molecular e genética da lesão, tem um papel muito importante na definição do diagnostico, assim como do plano terapêutico.”, destaca Gustavo Rego.
O especialista continua: “A causa da maioria dos canceres osteomusculares é desconhecida, o que dificulta a sua prevenção e o seu diagnóstico precoce. Logo, buscar informações e saber suspeitar se tornam grande aliados da população no combate a essa gama de doenças. Além disso, vale lembrar, da necessidade de realização de exames preventivos gerais, check-ups clínicos rotineiros, um estilo de vida saudável e atividades físicas regulares, promovendo saúde e bem-estar. Quanto mais sabemos, mais nos municiamos para enfrentar, JUNTOS, os desafios a virem.”
Segundo o Dr Gustavo Rego, Oncologista Ortopédico Unimed Vitória , quadros de dor inespecifica e continua, muitas vezes com piora ao movimento ou à carga, inchaço e/ou tumorações, fraturas sem causa aparente ou de baixa energia, são sintomas que não devem ser ignorados quando o assunto é o câncer osteomuscular. O mesmo ainda ressalta sobre a importância do diagnóstico precoce: história clínica completa e exame físico realizados por um especialista da área, exames complementares de imagem e a confirmação diagnostica por meio de biópsia e análise anatomopatológica
Os tumores musculoesqueléticos englobam uma variedade de neoplasias que afetam ossos e tecidos moles. Esses tumores podem ser benignos ou malignos e acometem pessoas de todas as idades. O diagnóstico ou, até mesmo a suspeita, desses tumores se faz mandatória uma abordagem individualizada, acolhedora e humana, muitas vezes multidisciplinar, indo além do paciente, como toda sua família próxima, frente à carga emocional, psíquica e física que eles representam. Podemos dividir esses tumores em dois grandes grupos: Tumores ósseo e Tumores de partes moles, que trazem consigo diferentes características e comportamentos inerentes, conforme explicitado abaixo
– Primários
• Benigno: São geralmente assintomáticos, descobertos incidentalmente ou associados a fraturas de baixa energia e têm baixo risco de transformação maligna. Incluem osteocondromas e encondromas. No entanto, podemos citar outros que apesar do perfil benigno podem apresentar um grau mais elevado de agressividade local e sintomatologia mais evidente, como o Tumor de Células Gigantes.
• Maligno: Osteossarcoma e Sarcoma de Ewing são os mais comuns, especialmente em adolescentes e adultos jovens. Exigem tratamento agressivo, multidisciplinar, que demandam Biopsia seguido de analise anatomopatológica, e podem a vir precisar de cirurgia, quimioterapia e/ou radioterapia. Vale a ressaltar a necessidade de individualização de cada caso, para assim chegar as melhores indicações propedêuticas e condutas
: O texto que te mandei diferencia bem os grupos dos tumores osteomusculares
Aí tem benignos e tem os Malignos = Sarcoma ( de partes moles e ósseo )
Qndo se usa o termo câncer ósseo já fala sobre Sarcoma ósseo ( cancerígeno)
[15:39, 23/07/2024] Ortopedista Oncologico Gustavo Rêgo Ortop: O Julho Amarelo contempla o cânceres Osteomusculares – Sarcoma Ósseo e Sarcoma de partes moles ( músculo, tendões , cartilagem, sinovial)
[15:43, 23/07/2024] Ortopedista Oncologico Gustavo Rêgo Ortop: Sarcomas ósseos :
Dividido em Primários – oriundos do próprio tecido ósseo ( principais Osteossarcoma / Condrossarcoma / Sarcoma de Ewing )
Secundários – oriundo de outros tecidos pelo corpo e se extendem para os ossos
Metástases ( principais mama, próstata e pulmão )
Linhagem sanguínea – Mieloma Múltiplo / Linfoma / Leucemia
[15:45, 23/07/2024] Ortopedista Oncologico Gustavo Rêgo Ortop: São raros
Variam em agressividade de acordo com o tipo histológico
Podem acometer todas as idades
Primários – principal Osteossarcoma e Sarcoma de ewing – crianças e adolescentes
Condrossarcoma adultos e idosos
Secundários – principal LESÕES METASTATICAS
[15:47, 23/07/2024] Ortopedista Oncologico Gustavo Rêgo Ortop: Causa – multiplicação errônea e acelerada do tecidos osteomusculares
Proliferação de células de outros sítios de câncer ( metástase )
Genético – poucos casos
Os tumores musculoesqueléticos englobam uma variedade de neoplasias que afetam ossos e tecidos moles. Esses tumores podem ser benignos ou malignos e acometem pessoas de todas as idades. O diagnóstico ou, até mesmo a suspeita, desses tumores se faz mandatória uma abordagem individualizada, acolhedora e humana, muitas vezes multidisciplinar, indo além do paciente, como toda sua família próxima, frente à carga emocional, psíquica e física que eles representam. Podemos dividir esses tumores em dois grandes grupos: Tumores ósseo e Tumores de partes moles, que trazem consigo diferentes características e comportamentos inerentes, conforme explicitado abaixo: TUMORES ÓSSEOS – Primários • Benigno: São geralmente assintomáticos, descobertos incidentalmente ou associados a fraturas de baixa energia e têm baixo risco de transformação maligna. Incluem osteocondromas e encondromas. No entanto, podemos citar outros que apesar do perfil benigno podem apresentar um grau mais elevado de agressividade local e sintomatologia mais evidente, como o Tumor de Células Gigantes. • Maligno: Osteossarcoma e Sarcoma de Ewing são os mais comuns, especialmente em adolescentes e adultos jovens. Exigem tratamento agressivo, multidisciplinar, que demandam Biopsia seguido de analise anatomopatológica, e podem a vir precisar de cirurgia, quimioterapia e/ou radioterapia. Vale a ressaltar a necessidade de individualização de cada caso, para assim chegar as melhores indicações propedêuticas e condutas. – Secundários • Mieloma Múltiplo: Um câncer da medula óssea que afeta principalmente adultos mais velhos. Manifesta-se com dor óssea, fraturas e insuficiência renal. • Metástases Ósseas: Tumores de outros órgãos, como mama, próstata e pulmão, podem se espalhar para os ossos, causando dor e fraqueza. O tratamento foca no controle da doença primária e D R . GUSTAVO NEVES REGO ONCOLOGIA ORTOPÉDICA & ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA CRM – ES 12464 / RQE 1 3393 no alívio dos sintomas, e muitas vezes abordagens para correções de fraturas patológicas ou, antes mesmo da ocorrência da fratura, para estabilização profilática. TUMORES DE PARTES MOLES • Benigno: Sempre aparados por um exame físico minucioso e exames complementares, muitos dos tumores desse grupo, podem ser acompanhados de forma seriada, sem a indicação absoluta de cirurgia em um primeiro momento. Dentre eles, podemos citar os Lipomas e fibromas, que são comuns e geralmente não necessitam de tratamento, exceto por razões estéticas ou funcionais.
• Maligno: Sarcomas de partes moles, como Lipossarcoma e Rabdomiossarcoma, são raros e requerem tratamento especializado, muitas vezes combinando cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Imprescindível a realização de analise anatomopatológica de fragmento / peça cirurgia para guiar o tratamento em sua totalidade MEDICINA HUMANIZADA: UMA ABORDAGEM INDIVIDUALIZADA, ACOLHEDORA E SENSÍVEL A gestão dos tumores musculoesqueléticos deve ser centrada no paciente, levando em conta suas necessidades físicas, emocionais e psíquicas. Isso inclui: 1. Diagnóstico Preciso: Coleta de uma história completa e detalhada, assim como exame físico minucioso, dando atenção a todas as demandas do nosso paciente.
Indicar exames e procedimentos complementares, tais como ressonância, biopsia, cirurgia; Contudo, levando em consideração a real necessidade e indicação desses, para evitar a exposição desnecessária e mais sofrimento/ ansiedade nesse momento delicado. 2. Tratamento Multidisciplinar: Uma abordagem sistêmica ampla, com atuação em conjunto da Ortopedia Oncologia junto a Oncologia Clinica, Radiologia, Psicologia, Medicina da Dor, Fisioterapia, Cirurgiões de outras áreas e Radioterapia quando preciso, visando a criação de um plano estratégico de tratamento. 3. Apoio Psicológico: Prover suporte emocional para pacientes e familiares, ajudando-os a lidar com o diagnóstico, tratamento, dia-a-dia, duvidas que venham a surgir, medo e ansiedade. Sempre pontuar que não há culpa no desenrolar dessa patologia. É preciso desmistificar a falta de esperança e vida da palavra Câncer, assim como todos os preconceitos que a envolvem 4. Comunicação Clara: Explicar o diagnóstico, opções de tratamento e prognóstico de maneira compreensível e empática. Sem perder o tato e o rumo da verdade. Quanto mais sabemos, mais nos municiamos para enfrentar, JUNTOS, os desafios a virem.