CoinfraES e Amunes se reúnem para discutir os impactos da chuva no sul do estado
O presidente da Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa (CoinfraES), deputado estadual Marcelo Santos, se reuniu durante a tarde desta segunda-feira (20), com o prefeito de Viana e presidente da Associação dos Municípios do Espírito Santo (Amunes), Gilson Daniel para discutir os impactos causados pela chuva que provocou destruição em diversos municípios no sul capixaba no último fim de semana.
As cidades afetadas pelo temporal estão em fase de atendimento emergencial, acolhendo os moradores, promovendo a limpeza das ruas e desobstruindo os acessos a comunidades do interior. De acordo com o deputado estadual Marcelo Santos, a solidariedade do povo capixaba é admirável mas é preciso trabalhar para que cenas como essas sejam evitadas. “As ações da natureza são inevitáveis mas é possível prevenir que o desastre deixe cenários como esses que estamos vendo no sul do estado. O apoio às comunidades afetadas é de extrema importância para que elas possam se reerguer mas para além disso, é necessário que o Poder Público invista em obras de prevenção e manutenção de áreas de risco para que tragédias assim sejam evitadas. Enquanto isso, é emocionante a forma como o capixaba tem se mobilizado e demonstrado carinho com o próximo”, enfatizou o deputado.
Para Marcelo Santos, é preciso repensar a zona de ocupação urbana das cidades capixabas em que o Estado dá uma atenção especial para aquelas famílias que moram em áreas de risco como encostas e beiras de rios, a fim de que elas não passem por desastres constantemente.
Além disso o presidente da CoinfraES destacou a importância da conscientização dos moradores dessas regiões. “Sem dúvidas o Estado tem o maior papel na prevenção de tragédias como essa que aconteceu no sul do estado neste fim de semana, mas também é preciso da colaboração da população, é importante que as pessoas se conscientizem sobre os alertas da Defesa Civil quando notificadas, que preservem suas próprias vidas e não permaneçam em suas casas quando as equipes garantem que aquela é uma área de risco, além de jogarem lixo nos locais adequados, sem dispensar em rios ou valas que podem prejudicar a vazão da água ”, finalizou Marcelo Santos.
Por Guto Netto